Thursday, July 26, 2018
A B C
Depois sair de casa de meus pais para
casar, aos 27 anos, deixei o concelho de Aljustrel para ir
viver para o concelho de Beja (cidade).
Daí para cá tive várias residências,
todas nestes 3 concelhos: Aljustrel, Beja e Cuba.
(A, B, C ).
Vivo atualmente em Aljustrel. Amanhã,
só Deus sabe.
Thursday, July 05, 2018
Aprender até (a) morrer
Desde
cedo, por bem, os que nos querem bem, fazem questão de nos mudar,
modelar, podar. Chamam-lhe modos, boas maneiras, educação, etc.
Família, amigos, vizinhos, depois as escolas e gente no
geral. E os media e as redes sociais, claro.
Quase ninguém interage connosco que não queira deixar uma
marquinha, pequena ou grande, na nossa pessoa, na nossa maneira de
pensar, ser, estar ou até vestir ou comportar.
Entretanto vamos acumulando uma quantidade crescente de
informação e ideias, gerando um acervo que ao longo da vida vai
sempre aumentando. Nele, não sabemos nunca distinguir o que é nosso
(quase nada) do que foi plantado por outros (quase tudo).
O
que achamos ser o “nosso” pensamento não passa de permanente
reciclagem desse imenso material alheio, simultaneamente útil (para
os quesitos quotidianos) e um estorvo (para a alma).
A
espontaneidade vai-se perdendo e a simplicidade perde-se de vista.
Ora,
a alma é simples. Deus é simples. Um pontinho supremo, no alto de
uma pirâmide que vai do complexo e grosseiro até ao subtil,
fronteira do sagrado.
Se
existe um caminho para a alma retomar a direção certa, esse não é
o intelecto e sim o que chamamos coração. Somente o amor – amor e
gentileza perante tudo o que nos chega próximo, pessoas, animais,
plantas, até objetos. Tudo ajuda a treinar a alma para a atitude
adequada a prepará-la para ir à presença de Deus, quando chegar a
hora. Deus é simples, o amor é simples. Até a vida pode ser
simples se a encararmos com simplicidade e atitude amorosa.