Monday, September 26, 2011
Linda
Snupi
Wednesday, September 21, 2011
Amada
Amada,
Se eu viver,
sei que não me abandonarás.
Mas se eu morrer,
abandona-me o mais depressa que puderes.
Se eu viver,
sei que não me abandonarás.
Mas se eu morrer,
abandona-me o mais depressa que puderes.
Labels: amada
Friday, September 16, 2011
Ao lado
Todos perseguimos a realidade, com esforços reais e resultados reais. Apesar disso, as nossas forças são guiadas por ideias, visões e conceitos mais ou menos toscos e retorcidos, tudo menos reais ou sequer realistas. Baseamo-nos em ideias erradas ou parciais, verdades velhas ou novas que nos foram incutindo os outros (mesmo quando as julgamos nossas).
Atiramos ao lado: perseguindo o que julgamos estar lá, acabamos encontrando o que efetivamente lá estava e precisava de ser encontrado.
Concluo que os esforços que cada um faz para construir a sua realidade de vida são, em geral, desde que decentes e bem intencionados, altamente respeitáveis.
Mas o que cada um pensa não passa de uma amálgama de tolices e banalidades. A sua visão de mundo particular, merece total desconsideração.
Atiramos ao lado: perseguindo o que julgamos estar lá, acabamos encontrando o que efetivamente lá estava e precisava de ser encontrado.
Concluo que os esforços que cada um faz para construir a sua realidade de vida são, em geral, desde que decentes e bem intencionados, altamente respeitáveis.
Mas o que cada um pensa não passa de uma amálgama de tolices e banalidades. A sua visão de mundo particular, merece total desconsideração.
Monday, September 12, 2011
A minha morte
A minha morte um dia
Veio para me levar
Como lhe competia.
Como sempre distraído,
Surpreendi-me. Por hábito,
Julgo até ter-lhe sorrido.
Sem que se possa saber
(A morte nunca dá explicações)
Achou cedo demais a hora de morrer.
Para a viagem não ser em vão
Deitou-se a descansar
Dentro do meu coração.
Viverei discretamente.
Vou deixá-la dormir quanto quiser.
Quando acordar, dormirei eu eternamente.
Veio para me levar
Como lhe competia.
Como sempre distraído,
Surpreendi-me. Por hábito,
Julgo até ter-lhe sorrido.
Sem que se possa saber
(A morte nunca dá explicações)
Achou cedo demais a hora de morrer.
Para a viagem não ser em vão
Deitou-se a descansar
Dentro do meu coração.
Viverei discretamente.
Vou deixá-la dormir quanto quiser.
Quando acordar, dormirei eu eternamente.
Labels: morte
Friday, September 02, 2011
Setembro
Setembro é o mês do regresso ao trabalho depois das férias de verão.
Se o regresso for gradual e não abrupto, tudo bem.
Este setembro tem algo de novo e nada fácil para mim.
A cirurgia de implante de um desfibrilhador interno no meu peito a vigiar o meu pobre coração. Gostaria que corresse bem e a recuperação fosse normal, sem complicações.
Gostaria de voltar aqui, mais tarde, a contar como foi e a respirar aliviado por já ter ultrapassado esses dias difíceis. Pode ser... (?)
Labels: coração, desfibrilhador, interno