Thursday, August 23, 2012

 

Simples e Complexo

O universo é profundamente complexo. À superfície, parece relativamente simples. Como o oceano, ou a vida. Tudo profundamente complexo e ao mesmo tempo simples na aparência. Tenho alguma dificuldade em lidar com o complexo. Porque conheço os limites da minha capacidade de entendimento. Mas também porque somente a simplicidade me encanta. Alguém disse que Deus é simples, absolutamente simples. Se for verdade, vamos dar-nos muito bem caso nos encontremos.

Wednesday, August 15, 2012

 

Leis



Estive a ler a nova Lei do Arrendamento Urbano, que introduz substanciais alterações a estes contratos.


Este texto legal enquadra-se no modo de produção legislativa em voga, de tornar ainda mais complexo o que já é impossível de manusear pelo cidadão comum.

Nunca comprendi e menos ainda posso aceitar que as leis destinadas ao cidadão comum, de quem se espera acatamento, lhe sejam completamente incompreensíveis.

Para mim, uma lei só é legítima se puder ser entendida pelos seus destinatários com capacidades medianas de entendimento.

A enorme maioria das leis não passa neste critério e por isso faz bem o cidadão comum em ignorá-las soberanamente, embora lhes tenha de sofrer as consequências.
  As leis são uma das mais fortes redes de compressão e repressão que a sociedade e o Estado usam e abusam para conter, dominar, manipular o indivíduo.    Onde a regra devia ser a liberdade e a excepão o seu constrangimento, imperam infinitos constrangimentos, que reduzem a liberdade a nada mais que uma palavra bonita que evoca algo de primordial, enterrado e para sempre perdido.     Nenhuma liberdade pode restar para este a não ser que vote ao mais ABSOLUTO DESPREZO todo esse edifício de regras incompreensíveis que só servem para o tramar.









   

Monday, August 06, 2012

 

Sociedade e Estado



Sociedade e Estado




Os seres humanos vivem em grupos, maiores ou menores.

O grupo nacional, que ocupa (não exclusivamente) um país que é o seu, vive numa comunidade que gera deveres e confere direitos aos seus integrantes.

As necessidades e fragilidades do indivíduo vão sendo melhor ou pior satisfeitas pelo grupo, primeiro pela família, depois pelo resto da comunidade.



O Estado constitui o cerne organizado da sociedade que deve guiar-lhe os destinos, promovendo tudo o que favoreça a defesa da vida e a melhoria da qualidade da mesma e diminuindo ou eliminando as ameaças à vida, tanto da comunidade como dos seus indivíduos.



A sociedade, pelo trabalho e criatividade dos agentes económicos, produz riqueza, designadamente produzindo e distribuindo bens e serviços (mas não só, também promovendo a educação e a cultura, o desporto e o lazer).

A dinâmica económica é estimulada pelos fluxos financeiros entre os agentes económicos, sendo o Estado o maior e mais importante de todos eles, captando e redistribuindo riqueza e recursos por forma a cumprir as suas funções, resumidas acima, de defesa da vida.


Uma vez que da satisfação das necessidades básicas dos indivíduos (alimento, saúde e abrigo), têm de ser compradas, todo o indivíduo deveria de ter um mínimo de recursos financeiros para sobreviver com dignidade.

Esse mínimo de recursos financeiros deveria ser uma preocupação central dos estados civilizados.

Mas não é. Porque os estados são governados por políticos, que por definição ambicionam o poder e ignoram ou mesmo desprezam a compaixão pelos mais fracos.
























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