O Mestre e o Discípulo

O desenvolvimento das sociedades e a sua complexificação teve uma ajuda imensa das novas tecnologias, que podem ser usadas tanto para simplificar a vida das pessoas comuns como para atrapalhar e tornar-lhes a vida num inferno de regras e procedimentos, que têm de aprender e reaprender permanentemente.

A omnipresença de solicitações a cada um (e a todas as empresas e entidades, de forma multiplicada) exige uma parte considerável da atenção, tempo e energias de todos. Como se tudo isso fosse muito mais importante do que realmente é.

O quotidiamo das pessoas, das empresas e entidades, nas sociedades modernas, é uma rede imbrincada de inutilidades e inimportâncias, armadas em importantes.

Tudo isso distrai da vida, a coisa verdadeiramente importante.  A vida de cada um, que entretanto se escoa, para sempre, na contagem descrescente para a morte, que cada um faz por ignorar, mas é parte da sua natureza. E a vida lá fora, frágil e belíssima. Chama a arder, sempre nova, num cenário natural de extraordinária diversidade e inigualável beleza.