Monday, November 25, 2019

 

A bondade


A beleza encanta, mas não me impressiona por aí além. Ela é artifício da natureza, que com o tempo se esvai.

A riqueza é reconfortante. Mas pode ser uma miragem. Muda o contexto e de repente ou suavemente, ela pode acabar. Mesmo enquanto dura tem de conviver sempre com o medo de a perder.

A força impressiona, mas existem sempre outras superiores e além disso, se for usada para o mal, quanto mais forte, pior.

A inteligência fascina, mas se for usada para fazer o mal, quanto mais afiada, mais destrói.
 
Somente a bondade segue sendo boa, o tempo todo. Por isso ela mais me encanta.

Vejo a bondade dos humanos superior à dos deuses. Os primeiros sendo bons, superam-se enquanto seres mortais; já nos segundos ela, ainda que meritória, não passa de mais um atributo, entre muitos.



Sunday, November 03, 2019

 

O tempo corre e não cansa


O tempo corre e não cansa. Passa por nós e segue, deixando-nos cada vez mais gastos por fora e ricos por dentro. Porque a vida soma sempre o que deu e depois tirou. Tudo fica guardado algures, nos nossos genes, com cópia eterna em Akasha, a memória subtil de tudo, onde o tempo não reina e nada se perde. Oxalá!

Saturday, November 02, 2019

 

O amor





Aquém dos que sabem ou julgam saber, fica o comum dos mortais, tentando viver o melhor que sabe o mistério da vida, com a morte sempre à espreita.

Mas o amor existe e é sublime. Vence distância e tempo e talvez vença a própria morte.

Porque o amor é divino, mais do que tudo o mais. Livre da espessura pesada da matéria, destrutível. É puro espírito, subtil, uma certa doçura do ser, sem peso, indestrutível, sempre ali, pronta a ressurgir. Sempre ali, pronta a renascer, como um Deus, intemporal.

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